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Renan: Reforma de Temer "estancará o desenvolvimento"

  • Foto do escritor: PCdoB Volta Redonda
    PCdoB Volta Redonda
  • 11 de abr. de 2017
  • 2 min de leitura

Renan Calheiros, líder do PMDB no Senado, voltou a criticar a proposta de reforma da Previdência proposta pelo governo de Michel Temer, também do PMDB. Em artigo publicado nesta terça-feira (11), Renan disse que a reforma condena os nordestinos à pobreza.

"Para a região Nordeste, que tem crescido acima da média nacional, a proposta condena ao empobrecimento. Inúmeras cidades da região sobrevivem de recursos previdenciários e do Bolsa Família", afirmou. "Nesse contexto, dificultar aposentadorias estancará o desenvolvimento desses municípios e fará com que milhões de brasileiros morram antes mesmo de receber os benefícios", completou. Segundo Renan, a amplitude da reforma proposta pelo governo "recomenda o dobro em cautela". Para o senador, a reforma de Temer tem "a concepção fria de um balancete para fazer face à crise fiscal ignorou a inclusão, a proteção social e desdenhou o contorno humano". "Em um país que não taxa distribuição de lucros, o governo corre para propor uma reforma que visa, ao longo de dez anos, gerar uma receita aos cofres públicos de R$ 738 bilhões. Pretende-se combater o deficit espetando a conta no trabalhador", afirma. Renan também contesta o argumento do governo de que a Previdência Social, em 2016, registrou um deficit de R$ 151,9 bilhões. Ele questiona o fato do governo não esclarecer que cerca de R$ 100 bilhões foram drenados da seguridade pela DRU (Desvinculação de Receitas da União). "Renúncias e desonerações consumiram R$ 157 bilhões e outros tantos bilhões foram gastos com passivos relegados", destaca. Sobre o recuo do governo sobre alguns pontos do texto original enviado ao Congresso, Renan diz que "o governo afrouxa" para tentar aprovar a reforma. "Tudo em nome de uma celeridade incompreensível que beneficia apenas o mercado", salientou. Renan conclui rebatendo a afirmação de Temer, de que ele "vai e volta. Disse que no governo Michel Temer, "com quem tenho mais convergências que divergências", suas ponderações são coerentes. "Eu não vou e volto", disse ele, citando ainda as especulações da grande mídia que diz que seu posicionamento se deve a uma tentativa de reeleição ou preocupações com a Lava Jato. "O motivo único e óbvio foi negligenciado: o Parlamento faz questão de discutir a reforma e abdica da imprevidência. Essa é a minha compreensão. E para tanto, respeitosamente, afirmo que não preciso ser presidente da República. Como senador por Alagoas, eu tenho o dever de entrar neste debate", afirmou.

Do Portal Vermelho


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